É muito comum ver em filmes os bandidos que roubam grandes fortunas levar esse dinheiro para os chamados paraísos fiscais, onde a origem não precisa ser comprovada e a identidade do cliente é protegida, muitas vezes até por leis locais. São nesses lugares também onde vão parar recursos frutos de corrupção e operações fraudulentas. E é justamente por conta disso, que os países que fazem parte do G20 querem acabar com esses paraísos fiscais.

Porém, inicialmente foi decidido apenas um maior controle sobre esses locais. Para ajudar nessa jornada, a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou uma lista dos países, que na avaliação da organização, não colaboram no processo de combate à evasão fiscal. Os países são: Costa Rica, Malásia, Filipinas e Uruguai.

A OCDE também listou as nações que apresentam esforços para fiscalizar esses tipos de recursos. É o caso da China, Argentina, Rússia, México, Turquia e África do Sul, além de muitos países desenvolvidos como os Estados Unidos e grandes nações da Europa.

Existe também um terceiro grupo, que são de países e jurisdições que já se comprometeram a combater a evasão fiscal só que ainda não fizeram nada de efetivo para que isso aconteça. É caso de Aruba, Bahamas, Antigua e Barbuda, Bermudas, Ilhas Cayman, além de outras 31 jurisdições. Fazem parte dessa condição importantes centros financeiros como Áustria, Bélgica, Chile, Suíça, Guatemala e Cingapura.

O presidente da França, Nicolas Sarkozy, que ao lado de Lula era um dos principais defensores de ações contra os paraísos fiscais, ficou satisfeito com as decisões tomadas pelo G20. “Não esperávamos obter tanto. Essa não é uma vitória de um lado contra o outro, mas mostra a crescente consciência de que o mundo precisa mudar”.

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Paraísos fiscais com dias contados. Saiba quais são esses países

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