A ONU declarou nesta quarta-feira, de acordo com a proposta da Bolívia, 22 de abril como o Dia Internacional da Terra, para lembrar o ser humano sobre a obrigação de preservar e respeitar a riqueza natural do planeta.

A resolução apresentada pessoalmente pelo presidente da Bolívia, Evo Morales, foi aprovada nesta quarta por aclamação pelos 192 países que fazem parte da Assembleia Geral da ONU.

Em discurso após a aprovação do documento, Morales afirmou que o século XXI deve ser considerado o dos direitos da Terra e de todos os seres vivos que nela habitam.

“Chegou o momento de se saber que a Terra não nos pertence, mas sim que nós pertencemos à Terra”, assegurou.

Morales lembrou o “caráter sagrado” que os povos andinos concedem à Pachamama, “mãe terra” em quíchua, à qual adoram por considerar sua protetora.

“Estou convencido de que a Terra é mais importante que o ser humano”, assegurou o presidente boliviano.

Já o presidente da Assembleia Geral, o ex-chanceler nicaraguense Miguel D’Escoto, comemorou a decisão e assegurou que é um dia importante nos esforços para salvar o planeta da degradação.

A resolução adotada pela Assembleia Geral adverte em suas duas páginas que a Terra e seus ecossistemas são “nosso lar”, e que por isso o ser humano deve chegar a um equilíbrio justo entre a natureza e as necessidades econômicas.


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ONU aprova ideia da Bolívia e declara Dia Internacional da Terra

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