A última estimativa do Parlamento Europeu reduz ligeiramente a vantagem da vitória conservadora nas eleições, ao tirar quatro cadeiras do Partido Popular Europeu-Democratas Europeus (PPE-DE) em relação aos cálculos anteriores, assentos que vão para o grupo socialista.

Segundo os últimos números divulgados hoje pela Eurocâmara, o PPE-DE tem 263 deputados e os socialistas 163, dados diferentes frente à distribuição de 267 e 159, respectivamente, anunciada ontem.

Os liberais perdem uma cadeira com esses novos cálculos e ficam com 80, enquanto os Verdes ganham uma, ficando com 52.

O balanço de forças quase não se modifica com essas mudanças e ainda é preciso saber o futuro dos 35 membros do grupo conservador União para a Europa das Nações (UEN), que poderia se desintegrar, e da nova ala que conservadores britânicos pretendem formar, após abandonarem o PPE.

Por enquanto, os “tories” aparecem no grupo designado como “Outros”, junto a vários de seus aliados, como os tchecos da ODS e os conservadores poloneses.

No total, 91 eurodeputados devem ainda se dividir entre os grupos, dos quais uma parte grande (22) corresponde ao Partido Democrático Italiano, que previsivelmente se unirá ao grupo socialista.

Dentro desse grupo de “Outros” figuram também deputados antieuropeos de vários países como a Holanda, que possivelmente se manterão como “não inscritos”.

Por outro lado, os últimos dados divulgados pelo Parlamento Europeu aumentam a taxa de abstenção, que já era a mais alta da história nas eleições comunitárias.

Segundo esses números, 42,94% dos eleitores foram às urnas, contra os 43,39% previstos ontem pela Eurocâmara.

Todos esses resultados são ainda provisórios, à espera de que seja finalizada a recontagem em vários países.


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Novos números reduzem vantagem conservadora na Europa

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