A semana transcorre trágica na Rússia, onde dois novos atentados suicidas deixaram nesta quarta-feira 13 mortos no sul do país, enquanto continuam as investigações do duplo ataque terrorista de segunda-feira no metrô de Moscou, que matou 39 pessoas.

“Todo são elos da mesma cadeia e um reflexo da atividade terrorista que nos últimos tempos novamente foi sentida no norte do Cáucaso, contra a qual lutamos e continuaremos lutando”, declarou o presidente russo, Dmitri Medvedev, durante uma sessão do Conselho de Segurança da Rússia.

Segundo ele, “o objetivo dos terroristas é desestabilizar a situação no país, destruir a sociedade civil e semear o medo e o pânico entre a população”.

Por sua vez, o primeiro-ministro Vladimir Putin, não descartou que “atuassem os mesmos criminosos” tanto na segunda-feira no metrô de Moscou como esta manhã na República do Daguestão, território do norte do Cáucaso pertencente à Federação Russa.

Nos atentados desta manhã, 13 pessoas – nove policiais, dois civis e os dois terroristas – morreram em atentados suicidas cometidos na cidade de Kizlyar, no Daguestão. As explosões ocorreram a cerca de 300 metros de edifícios do Ministério do Interior, do Serviço Federal de Segurança (FSB) e de um colégio do Ensino Médio.

Os atentados deixaram também 28 feridos, oito deles com gravidade.
Enquanto isso, continuam as investigações para esclarecer as circunstâncias do duplo atentado perpetrado na segunda-feira em Moscou. Os investigadores esperam que as imagens das câmeras do metrô ofereçam alguma pista adicional.

“Mais de 3 mil câmeras (nas estações do metrô) estão conectadas ao centro de controle da Polícia no metrô. Os agentes analisam as imagens 24 horas por dia”, explicou o chefe do departamento do Interior de Moscou, Vladimir Kolokoltsev.

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