O professor Alberto Aragão de Carvalho Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), tomou posse nesta quata-feira (27) como presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Em discurso, Aragão destacou que, de posse ele afirmou que, apesar de ocupar a décima terceira posição no ranking dos países que fazem pesquisas cientificas, o Brasil ainda precisa avançar na inovação.
Já não nos basta a competência, precisamos criar, inovar, para, eventualmente, liderar. Falta-nos liderança e protagonismo na ciência, ainda é limitado o número de nossas tecnologias de sucesso e engatinhamos na inovação, disse o professor.
O ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, também ressaltou a importância da inovação e disse que as pesquisas em ciência e tecnologia devem ter como resultado a geração de riquezas para toda a população. E as empresas, segundo ele, têm papel importante nisso.
São os novos produtos que ganham mercado e fazem com que a produção da empresa seja competitiva e resulte em riqueza. Os países que mais geraram riquezas nas últimas décadas conseguiram fazer com que suas empresas fossem inovadoras, afirmou o ministro.
Rezende disse que nos últimos anos o número de pesquisas e de pesquisadores aumentou muito no país e que esse aumento se deu em todas as áreas.
Ele destacou a agricultura, na qual o Brasil é líder. Isso por causa da Embrapa [Empresa Brasilera de Pesquisa Agropecuária], por conta do nosso grande empresariado. Na área de biocombustíveis, o Brasil tem 20% da produção mundial de pesquisas, mas em todas as áreas está havendo um aumento do número de pesquisadores.