Quem sabia que o Cauby Peixoto foi o primeiro a gravar um rock em português? E que por trás da primeira loja da Galeria do Rock, em São Paulo, está um sujeito chamada Luiz Calanca? Pois essas informações e as devidas homenagens estarão reunidas com toda pompa no Parque do Rock; um centro de diversão em Ribeirão Preto que está sendo anunciado para inaugurar em meados de 2010. O terreno de 170 mil metros quadrados tem quase o tamanho do Maracanã, que tem 186 mil.
O projeto ambicioso do interior do estado de São Paulo está nas mãos do empresário e roqueiro Marcio Mota, que é fã de Beatles desde os 12 anos, quando botou nas mãos o disco Abbey Road, lá pelos anos 70. Ele tem apoio da Prefeitura e projeta que “não será um complexo apenas para os paulistas e, sim, para todo o Brasil. Do mesmo jeito como funciona o Beto Carreiro World e o Hopi Hari.
No Parque do Rock, está previsto um pavilhão de shows e feiras para 40 mil pessoas e até um hotel, de onde o cantor poderá olhar a estrutura sendo montada e descer para fazer a passagem de som sem pegar o carro, descreve Mota.
Contudo, o xodó do Parque é uma calçada da fama, rebatizada de “Rock Walk”: Em placas de cimento fresco, artistas brasileiros que tiveram papel fundamental no rock n´roll nacional deixam marcadas suas mãos e um recado aos futuros visitantes. Kiko Zambiachi foi o primeiro. Ele é meu amigo aqui de Ribeirão Preto e desde 2008 já tomei as marcas de vários outros, contabiliza Mota.
Entre trinta nomes, sua coleção tem Inocentes, Sepultura, Ronnie Von e Fernanda Abreu, que, brevemente, será acompanhada de outra mulher, a poderosa Marina Lima.
NO RAMO
Parte da experiência de Marcio Mota como empresário vem da turnê que faz pelo Brasil com a exposição “Rock Walk” em grandes shoppings. Antes, na época da antiga calça jeans, ele chegou a organizar em Ribeirão Preto o festival USTop, de 45 mil visitantes; mais de dez por cento da população da cidade. Pelo lado roqueiro, ele tem tatuagens das assinaturas de Paul McCartney e John Lennon nos dois antebraços.
HARD ROCK CAFE
“Calçada da Fama” e objetos dos Beatles (como um baixo autografado por McCartney) serão acomodados junto com uma mecha de cabelo de Lennon dentro de uma guitarra gigante, oca, de 340 metros de comprimento e 12 metros de pé-direito. Saiu que a guitarra tem 140 metros de altura, mas isso é a largura. É que nem uma guitarra deitada, entende?, explica por telefone.
Visitantes não devem faltar. Orgulhoso, Mota conta que dos 2 mil emails que recebeu desde o dia 2 (quando a prefeitura de Ribeirão Preto anunciou a iniciativa), 1999 deles foram só de elogios.
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