Que grupos neonazistas vira e mexe saem da toca para apavorar cidadãos indefesos isso não é novidade. Também já sabemos que existem várias comunidades virtuais adoradoras de Adolf Hitler e da suástica. Mas tem um pessoal no Paraná que foi descoberto agora que planejava levar sua ideologia do ódio e preconceito a um novo patamar: eles queriam criar um país só para eles.

A polícia descobriu o plano megalomaníaco depois de prender o economista Ricardo Barollo, 34 anos, acusado de mandar matar o casal Bernardo Dayrell Pedroso, 24, e Renata Waeschter, 21. O crime foi em Curitiba e teria sido motivado por uma disputa entre Ricardo e Dayrell pelo controle de grupos nazistas no Paraná.

Os policiais encontraram uma fartura de material neonazista com Barollo. No meio disso tudo, planos para a criação de um novo país, batizado de “Neuland” (Terra Nova, em alemão). A nova nação teria leis e constituição própria, além de presidente, juiz e ministros. Seria uma terra livre da “influência semita”. “Achamos até títulos de eleitor impressos”, afirmou a polícia ao jornal Gazeta do Povo.

De acordo com o plano, o país seria na Europa e estaria “livre da influência de negros, homossexuais e, principalmente judeus”. As reuniões onde se discutia isso chegariam a contar com mais de 100 pessoas.

Outras cinco pessoas estão presas por ligação com o crime, inclusive dois rapazes apontados como autores dos disparos que mataram o casal.


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Neonazistas no Paraná tinham plano de criar país próprio

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