O Governo francês ressaltou nesta terça-feira (02) que não se pode dizer que o desaparecimento do avião da Air France ocorreu em função de um atentado terrorista, mas insistiu que também não se pode excluir essa hipótese.

O ministro da Defesa, Hervé Morin, precisou que por enquanto não há “nenhum elemento” que corrobore esta hipótese como a causa do acidente, embora “por definição” não seja possível excluí-la.

O secretário de Estado de Transportes, Dominique Bussereau, comentou que apesar de ainda não se saber “nada” sobre a razão do desaparecimento do Airbus A330 que fazia a rota entre o Rio de Janeiro e Paris, “parece mais uma perda de controle do aparelho”.

Bussereau considerou ainda que a tese da Air France para explicar um possível acidente causado por um raio é incompleta.

“Um simples raio não pode explicar a perda de um avião”, destacou Bussereau, antes de acrescentar que caso a aeronave sido atingida por uma tempestade no Atlântico teria de haver outros elementos e seria preciso falar de “um conjunto de circunstâncias”.

O ministro da Ecologia, Jean-Louis Borloo, reiterou que não está confirmada a versão de um piloto comercial brasileiro que diz ter visto ao atravessar o Atlântico, nas proximidades do litoral do Senegal, o que poderiam ser os restos do avião da Air France.

Borloo disse ainda que a prioridade é encontrar as caixas-pretas do avião para poder determinar o que ocorreu.

Já Bussereau assegurou que “não houve nenhuma mensagem de alerta” procedente da tripulação do avião, e reiterou a dificuldade para encontrar restos do aparelho, caso seja confirmada a queda no mar, já que a região de busca é muito grande.


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Não há elementos para falar sobre atentado no Airbus, dizem autoridades francesas

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