O ministro da Defesa, Nelson Jobim, informou nesta quarta-feira (03) que os navios da Marinha já se encontram no local de queda do Airbus A330 da Air France e que não foram localizados, até agora, corpos ou sobreviventes.

Segundo o ministro, é “muito difícil” encontrar corpos no fundo do mar, ainda mais na região, que tem profundidade entre dois e três mil metro.
“Serão recolhidos os [corpos] que boiam,” disse Jobim, que não exclui a
hipótese da existência de tubarões na área.

Durante a reunião de hoje, Jobim ainda disse que as buscas da Marinha irão se concentrar num raio de 200 quilômetros a partir do ponto onde foram avistados os destroços. Durante buscas realizadas na noite de ontem (02) uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) identificou quatro pontos de destroços.

“O que estamos fazendo aqui é a busca de sobreviventes, ou melhor, de restos”, afirmou alegando ainda que as buscas continuarão por tempo indeterminado. “Continuamos fazendo a triagem dos destroços espalhados por duas trilhas distantes uma da outra cerca de 138 milhas náuticas, o que corresponde a 230 quilômetros.”

Já as investigações, segundo Jobim, devem ficar sob a responsabilidade do governo no qual a aeronave foi registrada – a França. Na coletiva, o ministro ainda afirmou que não é possível saber se o avião explodiu.


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Não foram encontrados corpos nem sobreviventes, diz Jobim

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