O tenista espanhol Rafael Nadal e o americano Andy Roddick, respectivamente segundo e sexto do ranking mundial, reclamaram da duração do calendário do circuito profissional masculino.

“É impossível começar a jogar no início de janeiro e terminar em 5 de dezembro”, comentou Nadal, que tem sofrido muitas lesões nas últimas temporadas.

“É impossível estar aqui jogando como há cinco anos, disputando tantas partidas e dando o máximo de si, sem ter problemas”, comentou o espanhol, que teve um sério problema no joelho – que o tirou de Wimbledon – e nos músculos abdominais.

Roddick partilha da mesma opinião e lembra que as ausências do suíço Roger Federer, que evitou o giro pela Ásia por recomendação médica, e o escocês Andy Murray, com um problema no pulso, não são mera coincidência.

“Só espero que esta falta de objetivos não afete o andamento de suas carreiras. Acho que todos querem ter as estrelas por perto o máximo de tempo possível”, apontou o americano.

“É ridículo pensar que temos um esporte profissional que carece de uma temporada apropriada para descansar e treinar. Espero que o bom senso prevaleça cedo ou tarde”, disse Roddick. “Realmente, não vejo outras competições esportivas ou federações seguindo nossas ideias. Não sei se cabe aos jogadores tomar decisões sobre o calendário. De certa forma, gostaríamos que nossas opiniões estivessem lá”, completou.

Roddick insinuou também que os jogadores não querem uma greve como medida de pressão. “Não acho que nenhum de nós quer isso, porque temos também uma responsabilidade com os fãs do tênis”, disse.


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Nadal e Roddick reclamam do calendário do tênis profissional

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