Rafael Nadal já está em Paris para a disputar Roland Garros, segundo Grand Slam da temporada, e o único realizado no saibro. Invicto em todas as partidas protagonizadas na terra vermelha parisiense, o número um do mundo busca, em sua primeira participação como cabeça-de-chave 1 do torneio, o pentacampeonato. A chave principal começa dia 25. Até lá, centenas de tenistas, entre eles alguns brasileiros, disputam o qualifying.


 


“Tenho condições de conseguir um bom resultado em Paris, mas se não conseguir, tenho de ter calma porque o ano está sendo muito bom para mim”, afirmou o tenista, que assistirá ao sorteio das chaves nesta sexta-feira. Sobre a classificação antecipada para disputar em novembro as Finais da ATP, que substituem a Masters Cup, Nadal não demonstrou surpresa: “Já me sentia lá desde o título do Australian Open”.


 


O jogador espanhol assegurou a vaga em Londres, esta semana, especialmente por ter sido campeão do Aberto da Austrália, dos Masters de Indian Wells, Monte Carlo e Roma, garantir o vice-campeonato no torneio de Madri, e o pentacampeonato no torneio de Barcelona.


 


Nada modesto, Nadal também revelou que seu objetivo é passar o ano no topo do ranking mundial. Para o tio e treinador do jogador, Toni Nadal, valeu a prudência ao falar sobre as chances do pupilo. “Roland Garros está muito difícil, como a cada ano, mas ele chega bem, com bons resultados ao longo da temporada. Não há pressão extra. Mas está claro que, com a vitória de Roger (Federer) em Madri, a disputa aumenta”, disse.


 


Sobre a possibilidade de evitar o tenista suíço no sorteio da chave, Toni afirmou que só seria bom se ele “não estivesse”. Segundo o treinador, Federer não é o único desafio para Nadal. “Tanto ele como Novak Djokovic, Andy Murray e outros jogadores podem nos vencer. Temos consciência disso.”


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Nadal busca o quinto título consecutivo em Roland Garros

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