Os nadadores que competem no Mundial de Esportes Aquáticos em Roma com o maiô Jaked, confeccionado em poliuretano, levam entre 20 e 25 minutos para vestir a peça.
O problema surge quando, já na hora das chamadas ou caminho dela, como aconteceu com o espanhol Melquiades Álvarez no primeiro dia de competição nos 100 metros peito, o Jaked rasga.
Além de rasgarem, rasgam de verdade, devido ao material com o qual são fabricados, por isso é fácil ver na zona mista, onde os jornalistas podem falar e entrevistar os atletas, nadadores com partes do corpo expostas.
Outro problema aparece quando o maiô está homologado, mas falta o selo da Federação Internacional de Natação (Fina).
O selo é colocado por uma máquina que trabalha a 160 graus de temperatura. Se o nadador tira o maiô, não consegue chegar para a prova e, se não tira e o selo for colocado com a peça no corpo, o atleta corre o risco de se queimar.
Além dos 20 ou 25 minutos para vestir o maiô, é preciso acrescentar outros 10 ou 15 minutos para tirá-lo e a tensão que provoca no atleta, principalmente se é novato em uma competição de alto nível.
Outros, como o caso do espanhol Brenton Cabello, eliminado hoje nos 200 metros medley, reclamam que, apesar de baixar os tempos, o maiô é desconfortável e os faz mudar seu estilo.