O Autoramas é conhecido Brasil afora afora por sua pegada surf music e seu instrumental contagiante. Agora, a banda deixa de lado as guitarras e embarca em um projeto acústico – ou melhor, “desplugado”.
O show Autoramas Desplugado foi gravado em julho deste ano e estreia nesta sexta-feira (13) na MTV Brasil, a partir das 22h30, com reprise no domingo (15), às 19h15. A gravação também vai virar CD, DVD e álbum virtual, com donwload gratuito, a partir do próximo dia 23, pela Trama Virtual.
Conversamos com o vocalista e guitarrista Gabriel Thomaz para saber suas impressões sobre o projeto. Confira:
Antes de mais nada: por que “desplugado”, e não o tradicional “acústico”?
Na realidade, é um acústico. Só que, quando a gente começou a falar que faria um disco assim, as pessoas já esperavam que seria aquela coisa “sentadinho”. Mas não: a gente toca com os instrumentos acústicos, só que é um show em pé, dançante. E aí, para não dar confusão, a gente colocou “desplugado”.
As guitarras são uma importante marca do Autoramas. Como foi trabalhar com um som desplugado?
Foi muito bom. Mas a gente não fez o padrão, que seria pegar as coisas rápidas, conhecidas, e deixá-las mais lentinhas. Fizemos outro repertório, que achamos ter mais a ver. A gente não diminuiu a velocidade de nenhuma música.
Vocês convidaram alguns artistas para participar do show. Como surgiu a ideia de chamar o Frejat?
A cada dia ele se torna mais nosso amigo. O Frejat é um cara que sempre teve o nome totalmente associado ao rock and roll e é gente finíssima, canta muito, toca muito. A participação dele na música ficou muito legal. E o engraçado é o seguinte: nos outros discos do Autoramas, nunca tivemos participações especiais. Dessa vez, chamamos algumas pessoas, que são verdadeiramente muito especiais.
Por que vocês resolveram tocar uma música de sua extinta banda, Little Quail and the Mad Birds, Galera do Fundão?
Essa é uma música que eu gostava muito da época do Little Quail, mas que a gente nunca chegou a trabalhar. Na hora de pensar no repertório, nos lembramos dela e tudo se encaixou. Essa versão está bem melhor do que a original, inclusive. E o curioso é que a gente tem tocado a música nos shows, e muita gente que é fã do Little Quail não a conhecia.
Vocês pretendem fazer esse show em outros lugares?
A gente espera rodar o Brasil com esse desplugado, tocar pelo menos uns dois anos. Vamos tocar em todos os lugares em que costumamos nos apresentar, talvez até mais. O show tá muito legal, muito Autoramas. Estou me sentindo muito bem. É como se fosse uma banda nova.
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