Uma marcha com cerca de 1.000 integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e da Via Campesina protestam na tarde desta quarta-feira (12) em frente ao Tribunal Regional Federal (TRF) em São Paulo, na Avenida Paulista. Os manifestantes alegam que o Poder Judiciário têm prejudicado a criação de assentamentos no município, por causa da desapropriação de latifúndios pelo Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária). Além de cobrarem melhores condições nos assentamentos e a realização de reforma agrária.
A intenção do grupo, que começou a marcha às 14h30 pela Rua Consolação, é ainda hoje ser atendido pela desembargadora federal Marli Ferreira, presidente do TRF. Até sexta-feira (14), o MST promete fazer passeatas e ocupações em vários Estados do país, integrando a jornada nacional de lutas pela reforma agrária.
Os sem-terra estão alojados no estádio do Pacaembu há uma semana e ainda pretendem protestar em frente a algum outro prédio federal ou representante de agronegócio na Av. Paulista. Outra crítica do grupo é em relação ao agronegócio, que eles, prejudica o meio ambiente, aumenta as desigualdades sociais e ameaça a soberania alimentar no Brasil.
Ainda nesta noite, o movimento recebe uma homenagem por seus 25 anos na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Novamente na Av. Paulista, na próxima sexta-feira (14), o MST participará de um ato ao lado de entidades sindicais e de outros movimentos sociais.