Após a definição das cidades-sede do Brasil para a Copa do Mundo, o assunto em pauta e de disputa entre os estados do país passou a ser a abertura e o encerramento da competição. No entanto, o ministro do Turismo, Luiz Barretto, afirmou que as escolhas não deverão sair da ordem natural das coisas.
É natural ter a abertura na maior cidade do Brasil e a final no grande Maracanã, que é a principal arena esportiva do país, palco [da Copa] de 1950, afirmou o ministro, que ainda comentou a expectativa do governo em relação à abertura.
Já temos um estádio pronto e essa é uma vantagem. Ele tem de sofrer as adaptações necessárias. O presidente Juvenal (Juvêncio), do São Paulo, deu declarações públicas de que vão ser feitas as adaptações necessárias e exigidas pela Fifa. O Morumbi hoje já é uma arena importante não só para jogos de futebol mas para grandes eventos na cidade de São Paulo, completou o responsável pela pasta do Turismo.
Apesar de na África do Sul o principal problema ser o atraso nas obras dos estádios, Barretto não acredita que o Brasil passará por isso. Para o ministro, o setor a ser tratado com maior cuidado é a mobilidade urbana, que já vem sendo ajudado pelo Projeto de Aceleração do Crescimento (PAC).
Mas, mesmo com a afirmação do ministro, o projeto paulista e do estádio do Morumbi deverá ser tratado com carinho pelo governo. Logo após anunciar as cidades, a Fifa comentou que o campo do São Paulo não era adequado e possuía muitos problemas para receber a abertura do Mundial.