O escritor, acadêmico e ensaísta Antônio Olinto, que ocupava a cadeira número oito da Academia Brasileira de Letras (ABL) morreu na madrugada deste sábado (12), no Rio de Janeiro, de falência múltipla dos órgãos.
Ele morreu em casa, por volta das 4h30, em Copacabana, zona sul da cidade. O corpo do acadêmico está sendo velado no prédio da ABL, no centro, e será sepultado no Mausoléu da Academia, no Cemitério São João Batista, às 16h.
O presidente da ABL, Cícero Sandroni, já determinou luto oficial de três dias na academia, que, na próxima quinta-feira (17) estará realizando a sessão solene de saudade, quando será declarada aberta a vaga da cadeira número oito.
O escritor e ensaísta foi casado com a também escritora Zora Seljan, falecida no Rio em 2006, e não teve filhos. Sua obra abrange romance, poesia, ensaios, análise política e crítica literária.
Após decretada vaga a cadeira número oito, haverá prazo de 30 dias para o registro de candidaturas à vaga de Olinto e, ao final deste tempo, será marcada a data para a eleição do novo acadêmico.
Entre as muitas obras do escritor, está o romance A Casa da Água, de 1969, e livros de poesia como Presença, O Homem do Madrigal, Nagasaki e O Dia da Ira.