A Moody’s elevou o rating brasileiro, promovendo o país ao nível de “bom pagador” perante o mercado internacional, sendo que essa é a primeira decisão do gênero tomada pela agência após o início da crise. O grau de investimento permite que o Brasil receba recursos de grandes fundos internacionais, autorizados apenas a investir nos países que recebem tal classificação.

Agora, o rating do Brasil na Moody’s subiu de “Ba1” (classificado como “grau especulativo”) para “Baa3”, a última nota da escala do grau de investimento. Como a agência colocou a “nota de risco” do Brasil em perspectiva “positiva”, a previsão é de melhora do rating nos próximos meses.

Mauro Leos, analista-chefe para o Brasil da agência, destacou que “a elevação reflete o reconhecimento pela Moody’s de que a capacidade de absorção de choques, incluindo a capacidade de resposta das autoridades, aponta para uma melhora significativa do perfil de crédito soberano do Brasil”.

A Moody’s destacou que a economia nacional enfrentou uma curta recessão, sem grandes problemas para as reservas internacionais, e atualmente o Brasil exibe “evidências de robusta flexibilidade econômica e financeira”, sendo que “essas características sugerem que o Brasil é um ‘vencedor’ se comparado aos outros países globalmente integrados classificados pela Moody’s”.


int(1)

Moody's concede grau de investimento ao Brasil