Durante evento, o ministro da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Edson Santos, rebateu as declarações do general de exército Paulo César de Castro, que, nesta segunda (11) exaltou o golpe militar de 64 e ironizou as políticas de cotas raciais na educação.
Esse discurso grosseiro, vindo de uma figura da mais alta patente de nosso Exército, me leva a crer que ainda existe muita gente despreparada ocupando posição de alta responsabilidade com o nosso país, disse Santos ontem (13).
“Ele [general Castro], um cidadão branco, disse que entrou no colégio militar sem precisar de cota. É evidente”, ironizou o ministro.
DECLARAÇÕES
Castro declarou que para entrar no Colégio Militar fez concurso, “sem que jamais me tivesse sido exigida a cor da pele dos meus pais, avós e demais ascendentes ou me tivessem acenado para integrar qualquer tipo de cotas fossem elas quais fossem”.
O general foi ovacionado por centenas de pessoas, destacadamente oficiais da ativa, da reserva e reformados. A cerimônia era de substituição de Castro na chefia do Departamento de Educação e Cultura do Exército e passagem à reserva.
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