(Da redação) Depois da Espanha e Portugal, chegou a vez do Brasil entrar para a lista de países que poderia receber alguns prisioneiros de Guantánamo, depois da desativação da base americana em Cuba. De acordo com o ministro de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, no entanto, nenhuma manifestação oficial foi feita.
Vannuchi explica que a posição internacional do Brasil não depende dele e que, como ministro, apenas expressa sua opinião, por uma perspectiva de direitos humanos. De qualquer forma, o assunto poderá vir a ser discutido entre os presidentes Lula e Obama, em seu primeiro encontro oficial, em Washington, no final deste mês.
Antes da desativação do centro de detenção, que se tornou símbolo de torturas e prisões arbitrárias, o governo americano precisa encontrar, com a ajuda de outros países, destino para cerca de 60 presos considerados pouco perigosos, mas que correm riscos em seus locais de origem e por isso não podem ser mandados de volta.