Depois das inúmeras reclamações dos fãs e das críticas negativas nos meios de comunicação sobre a confusão em que se transformou a saida do festival Just a Fest, realizado no último dia 22 de março, a coluna do jornalista Mauricio Stycer informou que o Ministério Público irá investigar as irregularidades do evento.
De acordo com a notícia, o jornalista Eduardo Nasi entrou com uma reclamação que será avaliada pelas autoridades, baseada no fato de que uma tragédia poderia ter acontecido na saída do festival e que os presentes não teriam nem mesmo como comprovar que estiveram na Chácara do Jóquei nesse dia, já que os ingressos foram recolhidos na porta do show.
As reclamações giram em torno da saída dos 30 mil presentes no local, que tiveram de deixar o local por um só portão, gerando grande fluxo de pessoas. Além disso, muitos reclamam do estacionamento oficial, que cobrou R$ 35 por veículo e ainda teve alguns dos carros arrombados.
O público ainda chamou a atenção para a falta de transporte coletivo na porta do local, que teve seu trânsito fechado para a saída mais segura das pessoas, mesmo com o tráfego fluindo (e bem) na Avenida Francisco Morato, há apenas quatro quarteirões do local.
As reclamações são muito válidas e qualquer um que se sentiu lesado pela organização deve sim reclamar seus direitos, porém, a ausência de ocorrências concretas e o fato de todas as reclamações maiores referirem-se apenas à saída do evento irão dificultar muito a responsabilização da organização do festival.
Já que o Ministério Público prontificou-se a investigar o caso, a falta de informações na saída por parte da polícia e da CET também poderiam ser colocadas sob inquérito, já que os arredores do show fluiam tranquilamente enquanto a “confusão” tomava conta da Avenida Eliseu de Almeida.