O Ministério da Saúde confirmou na terça-feira (18) que 368 pessoas morreram no país por causa da gripe suína. São Paulo é o estado que mais registra óbitos pela nova gripe, 151, seguido pelo Paraná, com 81 mortes, e Rio Grande do Sul, com 68. A estatística leva em conta os óbitos registrados até o dia 15 de agosto.
Em comparação ao último balanço oficial, divulgado em 11 agosto, o total de mortes confirmadas em todo o país foi de 192.
Entre as pessoas que morreram, 46 eram mulheres grávidas (12,5% do total). De acordo como o ministério, em mais da metade dos casos de morte (50,3%), os pacientes apresentavam fatores de risco, como gravidez, doenças respiratórias, cardiopatias ou deficiências no sistema imunológico.
Houve diminuição do número absoluto de casos graves do novo vírus na última semana, de acordo com o boletim do Ministério da Saúde, o que pode indicar que a doença está recuando. No entanto, o ministério reconhece que muitas secretarias estaduais e municipais de saúde ainda não notificaram todos os casos na base de dados que o governo utiliza para definir as estatísticas oficiais da nova gripe.
Além de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul, o ministério confirma mortes pela gripe suína no Rio de Janeiro (45), Santa Catarina (10), Minas Gerais (7), Paraíba (2), Rondônia (1), Mato Grosso do Sul (1), Distrito Federal (1) e Bahia (1).
A taxa de mortalidade da influenza A (H1N1) no Brasil é de 0,19 óbitos por 100 mil habitantes. O país ocupa a 9ª posição entre os países com os maiores números absolutos de morte. Argentina (1,0), Chile (0,65), Uruguai (0,65), Costa Rica (0,63), e Paraguai (0,61) têm as maiores taxas. A região com o menor índice é o Reino Unido, com 44 mortes confirmadas até agora e uma taxa de mortalidade de 0,07 por 100 mil habitantes.