O Ministério da Justiça suíço desistiu nesta quinta-feira (26) de recorrer contra a decisão judicial que na quarta-feira (25) autorizou a liberdade sob fiança e com medidas cautelares do cineasta franco-polonês Roman Polanski, detido na Suíça há dois meses.

O anúncio dá “sinal verde” à libertação de Polanski com o pagamento de uma fiança de 4,5 milhões de francos (3 milhões de euros), e com isso o diretor poderá ficar em prisão domiciliar em seu chalé da estação de esqui de Gstaad, com um bracelete eletrônico para evitar sua saída da Suíça.

O ministério precisou, em comunicado, que ordenará a liberdade do cineasta assim que estiverem prontas as medidas cautelares.

Além das medidas citadas, o diretor deverá também depositar seus documentos, segundo a decisão do Tribunal Penal Federal, ao decretar ontem sua liberdade sob fiança, a fim de evitar uma fuga.

Polanski será o primeiro detido na Suíça à espera de extradição que usará bracelete eletrônico.

Ontem, a ministra da Justiça suíça, Eveline Widmer-Schlumpf, disse que “não via razão” para recorrer da liberdade condicional de Polanski, já que as medidas cautelares anulavam o risco de fuga.

O cineasta, de 76 anos, foi detido em 26 de setembro ao chegar ao aeroporto de Zurique, devido a um caso de abuso de menores nos EUA que data de 1977, e desde então está preso na localidade de Winterthur.


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Ministério da Justiça suíço dá sinal verde a liberdade de Polanski

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