A Microsoft recebeu de forma dura a queda nas vendas mundiais de computadores e, pela primeira vez nos 23 anos em que cota em bolsa, o grupo registrou uma queda no faturamento trimestral.
Entre janeiro e março de 2009, meses que correspondem ao terceiro trimestre de seu ano fiscal, a Microsoft faturou US$ 13,65 bilhões, 6% a menos que no mesmo período de 2008.
O lucro líquido da empresa caiu 32%, para US$ 2,98 bilhões (US$ 0,33) por ação, apesar do ganho operacional ter crescido 3%, a US$ 4,44 bilhões.
“Enquanto as condições do mercado foram frágeis, estou satisfeito com a habilidade da organização para resistir à pressão sobre a receita com a implantação de iniciativas para reduzir despesas”, disse Chris Liddell, responsável financeiro da Microsoft.
“Esperamos que essa fraqueza se mantenha pelo menos durante o próximo trimestre”, reconheceu o diretor.
A Microsoft reduziu entre janeiro e março seus custos operacionais em 9,3%, a US$ 9,21 bilhões. Embora a companhia não tenha comunicado hoje nada a respeito, alguns analistas contavam com o anúncio de novas demissões no grupo.
Em janeiro passado, a Microsoft anunciou a eliminação imediata de 1.400 postos de trabalho e outros 3.600 adicionais para o próximo ano e meio, o primeiro corte em massa da história da firma.
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