A negociação mantida entre Corinthians e BWA para contar com Michael Jackson em 2010 foi confirmada pela empresa. Segundo o Diário de São Paulo, a empresa tentava trazer o rei do pop para um show comemorativo do centenário do clube no dia da consciência negra, 20 de novembro.

“Não é segredo para ninguém que nos últimos tempos o Michael Jackson passava por uma grande crise financeira, cheio de problemas mesmo. Existe um grupo muito forte nos Estados Unidos, relacionado à comunidade negra, que estava ajudando o Michael nessa série de 50 shows que ele faria em Londres que tinha como objetivo arrecadar fundos e ajudá-lo. Isso aproximou Michael dessa comunidade. Então achamos que seria um ótimo gancho, que teria tudo a ver com a massa corintiana”, afirmou Walter Balsimelli, sócio-diretor da BWA, em entrevista ao jornal.

Segundo Balsimelli, em conversas com Luiz Paulo Rosenberg, diretor de marketing do Corinthians, o dirigente revelou que tinha informações que a torcida do clube é formada por 70% de negros. Dessa tese surgiu a ideia do show.

A vinda de Michael Jackson para o evento traria um grande custo para a empresa. Além do cachê do rei do pop e os equipamentos, a BWA estudava um investimento de US$ 8 milhões na produção do show.

Apesar da morte de Michael Jackson, a empresa e o clube não desistem de fazer um evento juntos com outro músico famoso. O objetivo dos dirigentes é reunir cerca de um milhão de pessoas no Campo de Marte, em São Paulo, para a comemoração do centenário.

“A Madonna está com a imagem um tanto desgastada pelos últimos shows. O U2 é um nome bom, mas me parece que não atinge o público que desejamos, é uma plateia mais elitizada. O Paul McCartney deve fazer show no Brasil em 2010, de repente conseguimos relacionar as duas coisas. Vamos analisar”, completou Balsimelli na mesma entrevista.


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Michael Jackson era projeto corintiano para centenário do clube

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