Como não se bastasse a crise que atinge todo o mundo, a economia mexicana sofre também como os efeitos do surto de gripe que matou 26 pessoas no país. Para tentar superar os impactos causados pela doença, o México deve lançar um pacote de estímulo à economia.

Nos últimos dias, para evitar a proliferação da doença, todo o país foi obrigado a reduzir significativamente suas atividades públicas e privadas. Com isso, desde o feriado do dia 1º de maio, apenas os serviços essenciais permanecem em plena atividade.

Com esses dias de paralisação, a Confederação Patronal da República Mexicana estima que, apenas na cidade do México, por exemplo, o comércio esteja perdendo 1,5 bilhão de pesos por dia (cerca de R$ 240 milhões). A Confederação teme ainda o fechamento de micro e pequenas empresas.

O presidente mexicano, Felipe Calderón, explicou que agora o objetivo é lançar um plano com estímulos fiscais para empresas, como as linhas de cruzeiros que fazem escala nas praias mexicanas, com o objetivo de reativar o turismo. A ideia é promover a imagem do país para atrair novamente turistas para o México.

Um dos principais desafios será vencer as recomendações de países como Estados Unidos, Grã-Bretanha, Alemanha e França que pedem que seus cidadãos evitem viagens ao México, um popular destino para o turismo internacional, setor que rende ao país cerca de US$ 13 bilhões por ano.

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México quer estimular economia após surto de gripe

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