Após a morte de Michael Jackson, várias financeiras de Wall Street mostraram interesse em adquirir o bem mais valioso do cantor: o catálogo musical que compartilhava com a Sony.
Segundo noticia o jornal The New York Times, companhias como Colony Capital, Kohlberg Kravis Koberts e Plainfield Asset Management são algumas das que até o momento se interessaram pelos 50% que Michael tinha na Sony/ATV, uma joint venture que possui, entre outros, boa parte dos direitos sobre canções dos Beatles.
Trata-se do bem mais importante do “rei do pop” e, como assegurou recentemente o advogado do artista, Brian Oxman, de “um dos itens mais valiosos da indústria do entretenimento, se não o mais valioso”.
O preço dos catálogos de Michael Jackson poderia rondar, segundo o diário nova-iorquino, US$ 500 milhões.
Michael Jackson, morto em Los Angeles em 25 de junho, adquiriu em 1985 a maior parte dos direitos das canções dos Beatles e, dez anos depois, fundou a Sony/ATV junto a Sony para gerir esses catálogos.
Nos últimos anos, a Sony/ATV comprou os direitos de milhares de canções de artistas famosos como Bob Dylan, Beck e Joni Mitchell, algo que aumentou seu valor e que, após a morte do cantor, levou Wall Street a ver a posse de Michael como um bom negócio.
John Branca, um dos testamenteiros do artista, negou ao jornal que a parte de Michael na Sony/ATV esteja à venda. Isso, porém, segundo o New York Times, não impediu que alguns empresários tenham se aproximado da família Jackson para tentar a compra.
O jornal também assegura que a família está dividida perante a possível venda, já que alguns são a favor e outros querem se unir para tirar da Sony a participação que possui nos catálogos.