O Brasil gerou 995.110 postos de trabalho com carteira assinada em 2009. O número ficou abaixo da estimativa do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, que era de mais de 1 milhão de empregos. No período foram admitidos 16.187.640 e demitidos 15.192.530 trabalhadores.

No mês de dezembro, houve queda de 415.192 vagas, resultado da contratação de 1.068.481 pessoas e da demissão de 1.483.673. Os dados constam do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho, divulgado há pouco por Carlos Lupi.

Os setores que mais demitiram foram indústria, agricultura e serviços. O movimento se deveu ao esgotamento da bolha de consumo provocada pelas isenções de impostos, a entressafra e o final do ano escolar, consideradas características sazonais.

Apesar do resultado ruim, o pior desde 2003, Lupi salientou que, para janeiro, prevê a criação de 100 mil vagas. Já para este ano, o ministro prevê a abertura de 2 milhões de postos de trabalho. Segundo o Caged, todas as regiões do Brasil tiveram crescimento no emprego formal em 2009. O Sudeste teve o maior número de vagas criadas, enquanto no Norte foram abertos menos postos de trabalho, com o Amazonas e o Maranhão, sendo os únicos estados com déficit no acumulado do ano.


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Mercado de trabalho tem pior resultado desde 2003