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No dia 24 de fevereiro de 1932 as
brasileiras deram um grande passo para a sua liberdade de expressão, pois a
partir desta data elas também puderam votar. Esse fato deu voz para as mulheres
e mostrou que podem sim ser igual aos homens.

Passados 76 anos muita coisa
mudou, mas infelizmente algumas atitudes da mulher ainda são prejulgadas. Ir a botecos,
beber cerveja, falar palavrão e até mesmo falar de sexo abertamente com os
meninos está ficando cada vez mais comum entre as garotas, mas essa maneira de
agir ainda é vista com maus olhos.

A estudante de odontologia Luiza
Pereira, 20, não se considera largada, mas não liga muito para o que pensam
dela. “Não fico escolhendo roupa para sair e falo muito palavrão. Tem gente que
não liga, mas tem outros que sim. Uma vez quando uma amiga minha foi me
apresentar para o namorado dela, mandou eu pegar leve, fiquei muito triste, mas
para não desagradar ela tentei conter as minhas palavras.”

Luiza completa dizendo que não
gosta de ir a lugar chique, prefere um boteco quando o destino é bar, e que já
percebeu que assustou alguns meninos com o seu jeito, mas ela não pensa em
mudar.

Mayara Solera, 19, tem um
comportamento parecido com o de Luiza. Ela diz não ligar para a roupa que vai
usar: “Por mim, eu ia com a roupa que dormi. Pego a que está ali jogada no chão
mesmo, mas também nunca falaram que eu sou largada, até me chamam de perua”.

“Meu namorado às vezes fala que
eu sou largada por falar muito palavrão, ir para o estádio, não ter muita
frescura com lugar, mas nunca pediu para eu maneirar”, completou Mayara.

Lucas Bicudo, 20, não gosta muito
desse lado largado das garotas. “Para falar a verdade não conheço muitas
meninas assim, eu acharia estranho, mas não ligaria de conhecer uma”.

Para o estudante de jornalismo,
Leandro Carneiro, 20, o que importa é a personalidade. “Acho que as pessoas têm de ter o próprio estilo,
independentemente se agradam os outros ou não. Não gosto de mulheres que saem
falando palavrão a cada minuto, mas é questão de cada um ser do jeito que é.”

Já para o conservador Rafael
Quadros, 21 anos, meninas que falam palavrão e bebem não são meninas. “A
feminilidade é a essência e agir assim não condiz com isso.”

Seja você mesmo, e pronto. Querer
parecer o que não é só para agradar os outros pode ser uma má ideia, pois
ninguém consegue mentir por muito tempo. O que não vale é querer desperucar,
pois ai estará fazendo mal para si mesmo.


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Meninas “largadas”: o que eles pensam?

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