Conrad Murray, que foi médico pessoal de Michael Jackson, disse, através de seu advogado, Edward Chernoff, que os relatórios policiais sobre as últimas horas do rei do pop não se ajustam à realidade, informou hoje a revista US Weekly.
Chernoff afirmou que a descrição dos fatos realizada pelas autoridades sobre a atuação de Murray sobre a morte do cantor, como estava contido em uma ordem judicial que chegou às mãos da imprensa, contém muitos argumentos baseados em suposições dos agentes.
“Muito do que diz a ordem de registro são fatos. No entanto, infelizmente, muito é teoria policial. Mais atroz é que a narração cronológica realizada não foi obtida das entrevistas com o doutor Murray, como cita no documento”, explicou Chernoff.
O advogado declarou que Murray “nunca disse aos investigadores que encontrou Michael Jackson sem respiração às 11h”, acrescentou.
O relatório policial indicou que Murray administrou diversos sedativos ao cantor durante a noite anterior à morte dele e, em vista de que não surtiu efeito, terminou por administrar propofol, um potente anestésico para uso em hospitais, e depois foi dar telefonemas.
O mesmo documento indicou que o artista pediu ao médico esse remédio, que utilizava com frequência para dormir e que acabou sendo letal.
“O doutor Murray nunca disse que abandonou Michael Jackson para fazer ligações”, disse Chernoff.
Em seu único testemunho público desde a morte do rei do pop, emitido pela internet na semana passada, Murray omitiu se declarar inocente de qualquer crime, mas se mostrou confiante em que “a verdade prevalecerá”.
Chernoff diminuiu credibilidade às notícias surgidas na imprensa americana ontem sobre que as autoridades tinham declarado a morte de Michael Jackson como homicídio.
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