A polícia de Los Angeles informou neste sábado (27) que conseguiu
localizar o médico particular de Michael Jackson. Por telefone, o
cardiologista se prontificou a ajudar nas investigações das causas da
morte do astro pop.
Segundo a agência de notícias Associated Press, o médico é o cardiologista Conrad C. Murray.
Ele é considerado a principal testemunha do caso, já que estava com o
cantor no momento em que ele entrou em parada cardiorespiratória.
Um
porta-voz da Polícia revelou ontem que o carro do médico foi rebocado
da residência de Michael, “porque poderia conter medicamentos ou outras
evidências que podem ajudar na investigação”.
Ainda ontem, o site TMZ,
que deu o furo do ano ao anunciar a morte do cantor, divulgou a
gravação da ligação de emergência feita da casa de Michael para
solicitar uma ambulância.
REMÉDIOS
No
dia da morte de Michael, Brian Oxman, o advogado da família Jackson,
anunciou que o cantor tomava muitos remédios. Ontem, antes do início da
autópsia, membros da família Jackson tinham assegurado que o cantor
recebeu “uma grande dose de morfina” pouco antes de sua morte, segundo
o TMZ.
A necrópsia realizada nesta sexta não indicou
“traumas externos” ou “circustâncias suspeitas” (de crime) no corpo do
cantor. De acordo com Craig Harvey, porta-voz do Instituto Médico Legal
de Los Angeles, “levará de quatro a seis semanas” para “fechar o caso e
definir uma causa final da morte”.
O prazo é o tempo necessário para que sejam colhidos resultados dos testes toxicológicos adicionais.
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