O médico pessoal de Michael Jackson, Conrad Murray, aplicou o anestésico Propofol no Rei do pop na noite anterior a sua morte, segundo fontes ligadas à investigação, citadas hoje pela imprensa local de Los Angeles.

O artista recebia habitualmente este potente medicamento antes de ir dormir, um composto que as autoridades investigam como a causa da repentina morte do cantor.

Murray trabalhava como médico pessoal de Michael desde 2006 e no dia de sua morte, 25 de junho, estava na casa do artista quando detectou a parada cardíaca.

O médico poderá ser acusado de homicídio sem premeditação, se for provada sua relação direta com o fato.

O advogado do médico, Edward Chernoff, rejeitou as acusações que apontam seu cliente como o responsável de receitar e administrar as substâncias que mataram Michael.

Os agentes do Departamento Americano Antidroga (DEA, na sigla em inglês) realizaram uma busca na semana passada, nos escritórios de Murray, para recolher documentação e diferentes artigos, entre eles um disco rígido.

A ordem de busca foi feita por causa dos resultados preliminares obtidos após a autópsia de Michael, que mostraram que a causa da morte poderia estar relacionada com o uso de Propofol, um potente anestésico geralmente usado em intervenções cirúrgicas.

O sedativo foi encontrado pelas autoridades na residência alugada do cantor em Los Angeles.

Um dos mais graves efeitos secundários do Propofol – um medicamento somente disponível para pessoal médico e administrado por via intravenosa – é que pode provocar uma parada cardíaca se for recebido junto com certos tipos de analgésicos ou em doses exageradas.

Segundo a imprensa americana, existem “sérios indícios” que identificam o doutor Murray como a pessoa que aplicava o anestésico em Michael.


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Médico de Michael Jackson aplicou Propofol no cantor na noite anterior a sua morte