Em vez das 12 matérias atuais, quatro grandes blocos: línguas, matemática, humanas e exatas/biológicas. No lugar de um currículo fragmentado, que passa enormes quantidades de matéria com pouca ligação com a vida prática do aluno, um conteúdo que torne o estudo mais interessante.
Estas são as propostas do Ministério da Educação para o ensino médio em todo o país. O objetivo das mudanças é despertar um envolvimento maior dos estudantes pela escola e, assim, melhorar a qualidade do ensino. O ensino médio é considerada a etapa escolar em pior situação: 60% dos alunos estão em escolas abaixo da média nacional.
Como o governo federal não pode impor o novo sistema, sua introdução deve acontecer através de incentivos financeiros e técnicos do MEC aos Estados.
As mudanças estão alinhadas com o projeto de substituição do vestibular pelo novo Enem.
As escolas terão autonomia para montar seus currículos, mas terão que seguir as diretrizes federais e uma base comum. Podem também decidir para que lado irá mais o foco do currículo (cultura, ciência, trabalho e tecnologia).
O plano é começar a introduzir o novo sistema em 2010, em algumas escolas, em caráter experimental. A rede toda deve incorporar as mudanças a médio prazo.
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