O Ministério da Educação cancelou a inscrição de 143 bolsistas cadastrados no Programa Universidade para Todos (ProUni) após a constatação de irregularidades em uma fiscalização do Tribunal de Contas da União (TCU).
Foi identificada a existência de 39 alunos que possuíam carros de luxo em seu nome, 17 alunos com rendimentos superiores a R$ 100 mil por ano e 956 bolsistas com algum tipo de registro em instituição federal de ensino superior, o que não é permitido pelo programa.
Após a análise da documentação dos 39 alunos que constavam como proprietários de veículos, 30 tiveram o benefício encerrado. No caso dos 17 alunos que possuíam renda superior ao limite estabelecido pelo ProUni, a análise da condição socioeconômica dos estudantes resultou no encerramento de dez bolsas. Dos 956 alunos que possuíam registro em instituições de ensino superior, 103 tiveram a bolsa encerrada.
O encerramento das bolsas foi definido após o cruzamento dos dados do ProUni com a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), com o Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam) e com a Plataforma Integrada para Gestão das Ifes (PingIfes).
Segundo o MEC, outros casos estão sob análise.
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