O quarteto de pop rock McFly, que tem apenas cinco anos de carreira, vem para o Brasil pela segunda vez, com apresentações marcadas para hoje (28) e amanhã (29) em São Paulo – com ingressos esgotados! -, sábado (30) no Rio de Janeiro e segunda (2) em Porto Alegre.

A banda pode ter uma carreira curta, mas já reúne seis álbuns de estúdio e um DVD, além de uma legião apaixonada de fãs. Nesta visita ao país, o McFly divulga o novo celular da LG, o LG Music, que terá sistema de som 2.1 e vídeo com karaokê para que os fãs da banda possam cantar seus hits favoritos.

Hoje, às 10h30 da manhã, Tom Fletcher (vocal/guitarra), Danny Jones (vocal/guitarra), Douguie Poynter (vocal/baixo) e Harry Judd (bateria) se reuniram para coletiva de imprensa no Hotel Hilton Morumbi, na zona sul de São Paulo. Apesar de muito simpáticos e dispostos a conversar com os jornalistas, os músicos não contaram nenhuma novidade para quem já conhecia a carreira da banda.

Segundo eles, os fãs não devem esperar grandes surpresas para os shows, considerando que o setlist será praticamente idêntico ao apresentado em outros shows dessa turnê, que divulga o DVD Radio: Active Live At Wembley. “Nós não vamos mudar nada, porque nós vamos nos apresentar em mais lugares do que da outra vez que viemos ao Brasil. Queremos que os fãs fora do eixo Rio-São Paulo ouçam nossos hits e conheçam os sucessos da nossa carreira”, disse Fletcher.

O vocalista afirmou que o McFly adora o assédio e a loucura das fãs, mas infelizmente não pode corresponder da maneira que gostaria. “Queremos que elas façam loucuras mesmo. Adoramos esse carinho todo, essa atenção. Mas, infelizmente, não podemos chegar muito perto por questões de segurança”. Fletcher também comentou que já aconteceram muitas coisas engraçadas nos shows da banda. “Olha, já jogaram calcinhas pra gente no palco, mas com certeza a coisa mais bizarra foi quando jogaram um brócolis. Ninguém entendeu”, afirmou.

Na coletiva, os rapazes também falaram sobre o modo inusitado como o álbum Radio:Active foi lançado: o McFly decidiu distribuir uma prévia das músicas em um jornal inglês, o que impulsionou as vendas. “Nossa intenção foi fazer com que pessoas que talvez nunca ouvissem o McFly tivessem acesso à nossa música. E deu certo, porque comprar jornal todo mundo compra. Se o CD vem encartado, com certeza nosso som chegará a todo o público”, disse Fletcher. A intenção, segundo ele, é que a banda continue inovando na hora de distribuir seus próximos álbuns.

O McFly adiantou que seu próximo CD já está em fase de finalização. “No começo do ano, passamos cinco semanas na Austrália em estúdio gravando. Assim que terminarmos essa turnê e voltarmos para a Inglaterra, vamos finalizar o álbum”, declarou o vocalista.

Tietagem

Enquanto os garotos do McFly sorriam para as câmeras, cerca de 200 fãs se aglomeravam na porta do Hotel Hilton dispostos a fazer qualquer coisa para se aproximar de seus ídolos. A maioria deles deixou os amigos guardando seus lugares na fila no Via Funchal, local dos shows de hoje e amanhã, para fazer plantão na porta do hotel. Muita gente, inclusive, está na fila há cerca de duas semanas, sem arredar pé.

Vitória Maria Martins, de 14 anos, saiu de Mato Grosso para ver os shows do McFly em São Paulo. “Olha, qualquer coisa vale a pena, qualquer coisa mesmo. Estou aqui há muitas horas, mal me aguento em pé e sei que quase não há chance de algum deles descer para falar com a gente, mas vou continuar tentando!”. Para ela, os integrantes da banda deviam ao menos acenar da janela. “Olha, eles podiam acenar, sei lá, dar um tchau, qualquer coisa, mas precisam reconhecer que os fãs existem e estão aqui dando todo o apoio possível”, reclamou.

Outra fã, Marina Caminada, foi mais sortuda. Ela conseguiu realizar seu sonho de chegar perto de seus ídolos e tirou uma foto com Fletcher. “Não acredito que estou aqui e estou vendo eles mesmo! É tudo muito lindo demais para ser verdade!”, disse ela, quase chorando de alegria. Daniele Albuquerque também conseguiu dar um abraço no vocalista e diz não se arrepender de todos os sacrifícios que fez pelo McFly. “Não consigo ficar mais em pé, ainda vou voltar para a fila do Via Funchal, mas nada mais importa. Consegui abraçar o Tom, até toquei na covinha dele!”, comemorou Daniele, toda alegre.

Muitos outros fãs, com idades que variam de 12 a 18 anos, estavam na luta na companhia de seus pais, que olhavam de perto a tietagem da garotada e ajudavam na hora da chuva, do frio e da fome. “Acho que faz parte acompanhar essa parte tão importante da adolescência, que é gostar de uma banda. Gosto das músicas dos meninos do McFly, acho que eles são bons músicos e merecem a admiração das fãs. Mas bem que podiam dar uma acenadinha da janela, né?”, afirmou Maria Luiza Barbosa, que estava acompanhando a filha Ariel Barbosa, de 14 anos, e veio de São João da Boa Vista, no interior de São Paulo, conferir a apresentação do grupo.


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McFly em São Paulo: "Queremos que nossas fãs façam loucuras mesmo"

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