Em entrevista ao site da revista <i>Rolling Stone</i>, Mark Hoppus arrumou um tempinho entre os ensaios do recém-reformado <b>Blink-182</b> para falar sobre a estrutura que acompanhará a turnê de retorno do trio.
Construído pelo já consagrado designer Martin Phillips (responsável pelos palcos de Kanye West, Nine Inch Nails e até o lendário palco pirâmide do <b>Daft Punk</b>), o tablado da banda californiana vai impressionar pela tecnologia.
“A produção do Martin ficou ridícula de grande”, brinca o baixista. “Todos os nossos técnicos foram ver a montagem do palco e me enviavam e-mails dizendo ‘Meu Deus tem, tem tantos falantes, tantas luzes…'”
“Eu ainda não vi pessoalmente, Mas as fotos que eu vi são impressionantes. Tudo se mexe, se une e se separa para virar uns telões enormes. Vai ser bem complicado”, continuou ele.
Sobre o repertório da turnê, Mark prometeu set lists que cobrem todas as fases da banda, com todos os hits e todas as faixas favoritas de cada um dos integrantes da banda.
Para ele, o mais importante é se divertir durante os shows e divertir as plateias, que finalmente terão a chance de ver uma das mais influentes bandas do dito “pop punk”, tão popular no fim dos anos 90.
“Nós iremos sair e tocar o melhor que pudermos. Mesmo assim, provavelmente vamos cometer um monte de erros e ficar rindo da nossa própria cara”, diverte-se Hoppus. “Nós vamos reintroduzir a banda. Vamos tocar todos os singles e nossas músicas favoritas dos discos passados.”
Mas não só de passado vive o Blink-182, que levará um estúdio móvel com sua equipe durante a turnê americana para poder continuar trabalhando em cima de seu material inédito para um sétimo álbum de estúdio.
“Nós temos várias ideias em diferentes estágios. Nós gravaremos depois da turnê e tudo oque escrevemos até agora parece um passo à frente do nosso último disco”, compara Mark. “Eu acho que nossas músicas sempre terão o núcleo do que é uma música do Blink, mas estamos puxando esse conceito a diante para manter-nos frescos e nos divertindo.”
“A resposta dos fãs à reunião tem sido impressionante. É uma loucura esse fato de que uma banda tem a chance de voltar aos holofotes depois de cinco anos sem se falar e ter uma segunda chance de tocar desse jeito”, emociona-se Mark. “Pra mim, isso é a coisa mais legal do mundo.”