Um mundo sem guerras e o uso pacífico das armas são os principais objetivos da campanha da Marcha Mundial pela Paz e pela Não-Violência que começará em outubro em todo o planeta e durará três meses.
Durante a apresentação nesta quarta-feira da campanha publicitária sobre a iniciativa pacífica, seu coordenador internacional, Rafael de la Rubia, disse que “não se pode falar de paz e manter as armas e não é possível falar de paz se países são invadidos”.
A marcha começará no dia 2 de outubro, na Nova Zelândia, e terminará no dia 2 de janeiro de 2010, na Argentina.
Durante três meses, esta “festa pacifista” passará por centenas de cidades, onde haverá comemorações, fóruns, conferências e outros eventos, para chamar a atenção sobre a urgência da paz e da não-violência.
Pára-quedistas, rapeiros, grafiteiros, motoqueiros, grupos de música, balé e teatro participarão do evento, além de um grupo de pescadores que seguirá a manifestação por mar durante a travessia do estreito de Gibraltar.
De la Rubia disse que o objetivo do evento é pedir aos Governos o desarmamento nuclear, o fim dos conflitos bélicos e o desaparecimento de toda forma de violência e ressaltou que “os povos devem marcar os caminhos para os políticos e mudarem a direção atual”.
Os pacifistas contam com o apoio de mais de 300 organizações de todo o mundo, como a Abolition 2000, a Anistia Internacional, a Cruz Vermelha e associações pró-direitos humanos.
A marcha pacífica já foi apoiada por diversos políticos, atores, esportistas, artistas e intelectuais internacionais, como o escritor português José Saramago, o cantor colombiano Juanes, o ativista americano Noam Chomsky e o cineasta espanhol Pedro Almodóvar.