A Malásia proibiu a estreia no país de Bruno, última filme do polêmico comediante britânico Sacha Baron Cohen, autor de Borat, por seu “conteúdo ofensivo, brincadeiras racistas e protagonista abertamente homossexual”.

Assim o confirmou o Departamento de Censura, que informou da decisão ao distribuidor da comédia, que dispõe de um mês para apelar a decisão.

Em julho passado, a Ucrânia tomou a mesma medida sem entrar em detalhes sobre seus razões para vetar o filme, na qual Cohen interpreta a um repórter gay austríaco.

As relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo são castigadas com penas de até 20 anos de prisão e castigo corporal na Malásia, onde esta ação está tipificada no código penal como um crime “contra natureza”.

Há um mês, a censura do país também proibiu a projeção do filme de terror Halloween II por sua excessiva violência.

Em seu filme anterior, o muito polêmico Borat, o repórter intrépido cazaque que Cohen encarnava se burlou do Cazaquistão e Estados Unidos, países que também retiraram o filme de suas salas de cinema.

Cerca do 60 % da população da Malásia professa um Islã tolerante em suas mensagens mas muito conservador nos costumes, e as autoridades vigiam com zelo qualquer atitude que vá contra a estrita ordem moral estabelecido.


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Malásia proíbe filme "Bruno" por homossexualidade do protagonista

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