A maioria dos crimes ambientais na Amazônia, cerca de 86%, não são punidos pela Justiça, o que leva à degradação progressiva de Áreas Protegidas. A conclusão é do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), que levou em consideração 51 processos de crimes ambientais cometidos no Pará.

O estudo, divulgado recentemente, mostrou que apenas 14% dos infratores são punidos ou tem seus processos encerrados. Por causa da lentidão da Justiça, mais de 15% dos processos já prescreveram. A demora em punir favorece a ação extrativista ilegal, como o corte de madeira, mineração e caça que, juntos, correspondem a 83% dos casos analisados pela Imazon.

Segundo o instituto, ações preventivas, como sinalizar e demarcar claramente as áreas protegidas, são medidas que podem melhorar a situação. Acelerar o processo judicial, através da parceria entre  Polícia Federal, Ministério Público, Defensoria Pública e Judiciário, é outra medida que o governo precisa priorizar, de acordo com o instituto.


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Maioria dos crimes ambientais na Amazônia não são punidos pela Justiça

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