As medidas econômicas de exoneração fiscal anunciadas nesta quarta-feira (9) pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, visam a consolidar o crescimento do país. A afirmação foi feita hoje (9) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao participar da última reunião do ano Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).
Lula reafirmou a importância das medidas sociais adotadas pelo governo e criticou os palpiteiros de plantão, que condenaram o aumento dos gastos públicos. Segundo ele, a experiência que o país teve com a crise servirá para consolidar entre os palpiteiros e céticos que “distribuição de renda não faz mal a ninguém, que aumentar o salário dos pobres não causa inflação e que dar um pouquinho de dinheiro aos excluídos não desmonta a economia, como alguns falaram.
O presidente destacou que é gratificante a apresentação dessas medidas para o futuro. “O Brasil precisava disso. Os empresários precisavam ouvir isso, os trabalhadores precisavam ouvir isso. Porque, quanto mais se consolidarem os investimentos deste país, mais elevaremos o patamar de participação dos trabalhadores brasileiros, acrescentou.
Ao lembrar os momentos de crise financeira, no final do ano passado, em que ele próprio foi à televisão para incentivar o consumo, o presidente afirmou que, superada a crise, as medidas anunciadas hoje são ainda mais importantes, porque vêm acompanhadas de conquistas sociais.
Passado esse tempo, a gente vê o ministro da Fazenda [Guido Mantega] e o presidente do BNDES [Luciano Coutinho, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social] anunciarem essa medidas. Parece que, para alguns, é qualquer coisa, mas é importante lembrar há quantos anos a gente não via, em função da solidez da economia brasileira, a gente poder anunciar para o ano seguinte medidas que visam a consolidar o desenvolvimento do país.
De acordo com o presidente, os dados em relação à geração de emprego no país vão bater novo recorde em novembro. Enquanto isso, o Obama [Barack Obama, presidente norte-americano] se preocupa com o crescimento do desemprego nos Estados Unidos, comparou Lula.