O Vasco da Gama está de volta à elite do futebol brasileiro. Matematicamente, o time comandado pelo treinador Dorival Júnior garantiu uma vaga na Série A de 2010 na tarde deste sábado após vencer o Juventude, por 2 a 1, no Maracanã completamente lotado. Leia os relatos emocionados de quatro torcedores do Vasco que dividem seu tempo entre shows e ensaios. E frequentes idas ao Maracanã e ao estádio de São Januário.

Erasmo Carlos, cantor

“Sofri, é claro, quando caiu. Mas o sentimento não pode parar. Nunca parou e jamais vai parar. Estou acompanhando e torcendo para caramba. Nos últimos 20 anos, perdi uns dez jogos. Não tenho dúvidas que vai voltar e tem a obrigação de ser campeão. Perdi meus quatro netos para o Flamengo por culpa das péssimas campanhas do Vasco nos últimos tempos. Não quero discutir o passado, o que importa é daqui para frente. Não quero estar na Segunda Divisão, quero estar entre Real, Barcelona, Manchester”.

Teresa Cristina, cantora

“Logo que caiu, foi bem difícil. Como vascaína e carioca, ver um time do Rio descer é sempre muito triste. Mas o Vasco, assim como o Corinthians, se revigorou. Fez um caminho digno de um herói grego. Para expulsar Eurico Miranda, era necessário começar do zero. A era Eurico é algo do passado. Precisamos reencontrar o amor dentro da gente. Deu uma sacudida no brio das pessoas. Hoje, a torcida é mais consciente, lota o Maracanã. Tenho certeza que de 2010 em diante surge um outro Vasco da Gama. Não há mais Eurico e aquele astral pesado. Não perco um jogo do Vasco, mesmo com minha filha de sete meses. Roberto Dinamite soube se cercar das pessoas certas”.

Guinga, músico

“Essa queda do Vasco foi uma coisa pavorosa. O terror que eu senti da iminência da queda foi uma tortura, o pior momento que passei como torcedor do Vasco. O time precisava se reerguer. O Eurico fez muito bem ao clube, mas depois passou a ser uma má influência. Roberto Dinamite não enchia meus olhos como presidente, mas ele tem estrela. Dorival Júnior foi garimpando daqui e dali, é um cara batalhador. Ser campeão da segunda divisão não é um título dos mais honrrosos. Mas pode ser um divisor de águas da história do Vasco. O lugar da torcida do Vasco é este. Tem que manter o Carlos Alberto e contratar mais uns dois craques. Há vários surgindo, como Phillipe Coutinho, Souza, Alex Teixeira… Tem que privilegiar as categorias de base”.

Francis Hime, músico

“Sou vascaíno desde 1948, um torcedor apaixonado. Choro quando o Vasco perde, e pulo de alegria quando ele ganha. Nos últimos tempos, tenho pulado mais que chorado….Que bom! Acho que a maior conquista vascaína, este ano, foi a de resgatar o amor de sua torcida. Saudações vascaínas”.


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