Com a transferência do Milan para o Real Madrid sacramentada, o meia Kaká já pode se concentrar somente na seleção brasileira. E liderar a equipe na campanha de mais uma Copa das Confederações, que começa neste domingo, dia 14, na África do Sul. É isso que Dunga espera dele. Eleito Melhor Jogador do Mundo pela Fifa em 2007, o camisa dez é uma das peças-chave do esquema tático do treinador. E também uma referência por estar se firmando como líder do grupo.


 



O respeito é justificado pelo fato de, aos 27 anos, Kaká já ter alcançado as maiores glórias do futebol mundial – como uma Copa do Mundo e uma Liga dos Campeões. Mas sua produção na seleção brasileira tem ficado aquém do exímio currículo. Nesta noite, diante do Paraguai, terá a chance de mostrar por que é a grande aposta de Dunga.


 



Um história de sucesso


Kaká, que sofreu com lesões no último ano, vem lutando para repetir o sucesso obtido em 2007, quando recebeu diversos prêmios individuais: Melhor do Mundo pela Fifa e Bola de Ouro, da “France Football”; venceu a Liga dos Campeões, Supercopa da Europa e Mundial de Clubes pelo Milan.


 



Seu estilo dentro de campo difere um pouco dos outros astros brasileiros, como Ronaldinho Gaúcho e Robinho, que são famosos pela habilidade e jogadas extravagantes. Seu estilo direto e objetivo é comparado ao de craques europeus. De quebra, ainda mostra ter o senso de goleador apurado. Foi o artilheiro da Liga dos Campeões de 2007, e também o brasileiro com mais gols no último Campeonato Italiano. O meia marcou 16 vezes, uma a mais que Alexandre Pato, até então seu companheiro no Milan.


 



Uma das características mais marcantes do jogador é sua regularidade. Ainda São Paulo, Kaká apareceu com destaque em 2001, na conquista do Torneio Rio-São Paulo. Desde então, passou a figurar sempre entre os melhores jogadores do futebol nacional, e sua convocação para a Copa de 2002 foi mais que natural. Naquele Mundial, foi reserva.


 



Em 2006, fez parte do badalado quarteto com Ronaldinho Gaúcho, Ronaldo e Adriano. Talvez por não ser fã dos excessos fora de campo, foi, entre os quatro, o que menos sofreu críticas após a eliminação nas quartas-de-final. Ainda assim, teve de lutar para reconquistar o lugar entre os titulares no início da passagem do técnico Dunga, em 2006. Kaká começou no banco, mas suas grandes atuações mostraram que a seleção precisa muito de seu futebol.


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Kaká é peça fundamental no esquema de Dunga

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