A Corte Superior do condado de Los Angeles autorizou hoje a comercialização de novos souvenirs de Michael Jackson, depois de a mãe do artista ter se mostrado contra, informa a imprensa local.

O juiz Mitchell Beckloff, que conduz o caso sobre a herança do “rei do pop”, aprovou definitivamente o acordo alcançado entre a AEG Live, empresa promotora dos shows que Michael faria em Londres, os responsáveis por gerir o patrimônio do artista e a empresa de marketing Bravado.

Esta companhia poderá, assim, explorar em lojas a imagem do artista, um negócio que representará uma grande fonte de renda também para o espólio do cantor, do qual sua mãe e seus três filhos são herdeiros.

Os advogados de Katherine Jackson retiraram as objeções que tinham colocado sobre o contrato entre a AEG e a Bravado, embora tenham apresentado novas alegações sobre o envolvimento da promotora dos shows em uma possível turnê em memória de Michael.

Beckloff adiou a decisão sobre o tema até uma nova sessão, fixada para sexta-feira, perante a pressão dos advogados da empresa.

O uso da imagem de Michael foi tema fundamental sobre o qual girou a audiência oral realizada hoje em Los Angeles sobre o legado do cantor e onde pela primeira vez os filhos do artista tiveram representação legal independente.

Até agora os direitos das três crianças tinham ficado amparados sob a guarda dos advogados da mãe do músico, mas o juiz decidiu na semana passada que os interesses dos filhos de Michael poderiam não coincidir com os de sua avó.

Margaret Lodise, advogada de um escritório especializado em heranças, se encarregou de representar as crianças.


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Justiça aprova venda de souvenirs com imagem de Michael Jackson