A Suprema Corte do condado de Los Angeles nomeou hoje o advogado John Branca e o executivo da indústria fonográfica John McClain como administradores do espólio do cantor Michael Jackson, como o próprio havia indicado em seu testamento.

Com a decisão, tomada numa audiência realizada no começo do dia, o juiz Mitchell Beckloff tirou da mãe de Michael, Katherine Jackson, de 79 anos, o controle legal provisório sobre o patrimônio do artista, avaliado em US$ 500 milhões.

Branca, que durante anos cuidou dos assuntos de Michael, e McClain, diretor de uma gravadora e amigo do artista, terão poderes para vender ou fazer aplicações com os ativos do cantor.

Burt Levitch, o advogado de Katherine, manifestou a preocupação da família do artista com a nomeação de Branca como administrador da Michael Jackson Family Trust, entidade que agrupa todos os bens do artista.

Levitch questionou a capacidade administrativa de Branca, que aparentemente teria sido afastado de funções de confiança no passado. Porém, a equipe que representa o advogado disse que o artista tinha recontratado-o 17 dias antes de morrer.

Uma nova audiência sobre o caso foi marcada para 13 de agosto. Já a custódia dos filhos de Michael será definida na próxima segunda-feira.

No testamento, o artista deixou a guarda dos filhos para a mãe, ou, em casa de impedimento desta, para a cantora e amiga Diana Ross. No entanto, a ex-mulher de Michael e mãe biológica de duas das crianças, Deborah Rowe, pode pedir a custódia dos herdeiros do “rei do pop”.


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Juiz concede controle sobre bens de Michael a dois executivos

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