O ex-governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT), apresentou recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para examinar a sua cassação, ocorrida em março quando foi acusado de abuso de poder pela coligação do PMDB. Agora, Lago e seu partido pretendem que o processo de cassação seja extinto.
Segundo informações do TSE, Jackson Lago, em seu recurso, afirma que os motivos que o tiraram do poder são irrelevantes. Na época, Roseana Sarney (PMDB), atual governadora do Maranhão, apresentou uma lista com 11 motivos que poderiam levar Lago à cassação.
Em sua tentativa de anular a medida que o tirou do poder, Lago apresenta justificativas para dois dos fatos contribuíram para o fim de seu mandato. Entre eles, o PMDB afirmou que no município de Codó houve assinatura de convênio entre o governo e a prefeitura. Segundo o parlamentar, houve apenas um pronunciamento de apoio do então governador do Maranhão, José Reinaldo Tavares.
No outro caso, Roseana teria acusado Lago de participar de reuniões do Prodim, um programa do governo que visa a doação de bens e serviços a pessoas carentes. Em sua explicação, lago afirmou que esteve em um evento onde um gerente regional do governo lhe falou sobre o programa, mas que isso teria acontecido em local fechado.