O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) ficou em 0,34% no encerramento de julho, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV). Esta foi a mesma taxa registrada na terceira prévia do mês. No fechamento de junho, o IPC-S havia ficado em 0,12%.

Três dos sete grupos de despesas pesquisados registraram alta de preços com menor intensidade, entre os quais alimentação, cuja taxa passou de 0,45% para 0,18%. No grupo, os técnicos da FGV detectaram redução da pressão inflacionária dos produtos derivados do leite, de 4,21% para 2,86%.

Quatro grupos apresentaram índice mais elevado. A maior alta foi constatada em transportes, com 0,21% ante 0,02%, resultado atribuído ao reajuste do álcool combustível (de 0,04% para 2,64%). Em habitação, a elevação foi de 0,66%, ante 0,50%, com destaque para o aumento da tarifa de energia elétrica residencial (de 2,20% para 3,89%).

Em vestuário, a taxa ficou em 0,43%, acima da verificada na esquisa anterior (0,33%), em consequência da pressão de preços dos calçados, que subiram quase o dobro (de 0,47% para 0,91%).

No grupo educação, leitura e recreação, o índice chegou a 0,06%, influenciado pelos cursos formais (de 0,16% para 0,22%). No levantamento da terceira prévia do mês, o grupo havia apresentado alta de 0,03%.

Em despesas pessoais, a taxa passou de 0,18% para 0,11%. O resultado se deve, principalmente, à redução do ritmo de reajuste das rações para animais domésticos (de 1,64% para 1,22%).

Em saúde e cuidados pessoais, houve alta de 0,29% ante 0,32%, com destaque para a queda de preços dos medicamentos (de 0,15% para 0,12%).


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Inflação semanal fecha julho em 0,34%, segundo FGV

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