O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) chegou a 0,01% no encerramento de outubro, taxa 0,03 ponto percentual inferior à da penúltima semana do mês (0,04%). Segundo o levantamento do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV), foi o menor resultado desde a quarta semana de setembro de 2008, quando o índice foi de -0,09%.
Três grupos de despesas colaboraram para o decréscimo verificado no fechamento do mês: habitação, que passou de 0,59% para 0,51%, com a influência da redução do ritmo de alta dos preços do gás de cozinha (de 2,75% para 1,96%); vestuário (de 0,72% para 0,29%), com destaque para as roupas, cujos preços aumentaram com menor velocidade (de 0,81% para 0,29%), e despesas diversas, em que houve deflação de 0,19, ante variação de 0,29%, resultado atribuído aos cigarros, que tiveram queda mais acentuada (de -0,26% para -0,41%).
Os demais grupos seguiram movimento contrário: alimentação passou de -0,99% para -0,95%, puxado pela alta de preços das hortaliças e dos legumes (de -0,63% para 2,12%); saúde e cuidados pessoais, de 0,12% para 0,23%, com destaque para artigos de higiene e cuidado pessoal (de -0,12% para 0,10%); educação, leitura e recreação, de 0,04% para 0,11%, sob a influência das passagens aéreas, cuja taxa passou de -1,76% para -0,19%; e transportes, de 0,68% para 0,75%, pressionado pelo álcool combustível (de 9,34% para 11,15%).