O Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M) apresentou redução no ritmo de alta em outubro e ficou em 0,05%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,42%. O IGP-M, usado como referência para reajustes de contratos de aluguel, é formado pela variação do Índice de Preços por Atacado (IPA), do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC).
O IPA passou de 0,53% para 0,04%, refletindo, principalmente, a queda de preços do subgrupo alimentos in natura de 4,91% para -7,07%. No grupo bens intermediários o índice subiu 0,12%, ante 0,78%. Já o índice de matérias-primas, apesar de se manter em queda (-0,16%), indica recuperação de preços, uma vez que a taxa anterior havia apresentado deflação mais acentuada (-0,73%). Entre os itens estão os bovinos (de -1,91% para 0,42%), o milho em grão (de -3,06% para 1,19%), as aves (de -6,33% para -3,48%), a soja (de 0,40% para -2,93%), o leite in natura (de -2,80% para -5,65%) e o minério de ferro (de -1,99% para -5,23%).
O IPC também apresentou redução da velocidade de aumento, passando de 0,28% para 0,03%.Esse resultado é atribuído, principalmente, aos itens alimentícios (de 0,57% para -1,08%), com destaque para os in natura (de 5,07% para -1,93%), e às despesas diversas (de 0,50% para 0,33%).
Em sentido inverso, houve elevação em vestuário (de -0,47% para 0,98%); em transporte (de 0,13% para 0,61%); em habitação (de 0,33% para 0,61%); em educação, leitura e recreação (de -0,04% para 0,09%) e em saúde e cuidados pessoais (de 0,03% para 0,15%).
Também foi mais expressiva a alta no INCC, de 0,07% para 0,13%, com reajuste de preços tanto em materiais de construção (de -0,02% para 0,14%) quanto no custo dos serviços (de 0,38% para 0,39%).