O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) ficou em 0,04% na segunda leitura de outubro. O resultado é inferior ao apurado no mesmo período do mês anterior, quando a variação havia sido de 0,41%. Os dados foram divulgados hoje (20) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). A segunda prévia do IGP-M de outubro compreende o intervalo entre os dias 21 de setembro e 10 de outubro.
O IGP-M, usado como referência para reajustes de contratos de aluguel, é formado pela variação do Índice de Preços por Atacado (IPA), do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC).
A queda no Índice de Preços por Atacado (IPA) entre os dois períodos de coleta influenciou a taxa global. Neste levantamento, o IPA ficou em 0,02% ante alta de 0,55% na apuração anterior. A maior contribuição para o movimento partiu dos alimentos in natura, cuja taxa passou de 5,93% para 7,28%. Também houve redução na taxa dos materiais e componentes para a manufatura (de 1,45% para 0,00%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) também ficou menor de um mês para o outro, tendo passado de 0,25% para 0,03%. O grupo alimentação influenciou o resultado (de 0,61% para 0,96%), principalmente frutas (de 7,99% para 4,73%) e hortaliças e legumes (de 5,49% para 2,88%).
Os outros seis grupos que formam o IPC tiveram alta. São eles: vestuário (de 0,68% para 0,74%), habitação (de 0,24% para 0,56%), transportes (de 0,09% para 0,40%), educação, leitura e recreação (de 0,06% para 0,19%), saúde e cuidados pessoais (de 0,05% para 0,18%) e despesas diversas (de 0,35% para 0,41%).
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) passou de 0,04% para 0,13%. A elevação foi puxada pelos preços dos materiais, equipamentos e serviços, que reverteram a queda de 0,13% no mês anterior e tiveram alta de 0,17% nesta apuração. O custo da mão de obra passou de 0,05% para 0,09%.