O Flamengo atravessa boa fase na temporada – é semifinalista da Taça Guanabara -, e o bom momento na Gávea, especialmente para os torcedores, se deve aos companheiros de ataque da equipe rubro-negra, Adriano Imperador e Vagner Love. Os dois, inclusive, já receberam um apelido carinhoso das arquibancadas: o Império do Amor.
Contudo, essa manifestação da torcida e a rubro-negra sabe bem disso não é inédita, pois outras equipes de futebol (ou setores de time) já foram nomeadas por criativos fanáticos presentes nos estádios.
Ataque dos sonhos
Na própria Gávea, em 1995, o trio ofensivo formado por Sávio, Romário e Edmundo ficou conhecido como ataque dos sonhos. Contudo, mesmo com a presença da dupla bad boys, constituída pelo Animal e pelo Baixinho, os atletas não renderam o esperado, enfurecendo os torcedores do Fla, que, em coro, gritavam no Maracanã: Pior ataque do mundo, pior ataque do mundo, para um pouquinho, descansa um pouquinho, Sávio, Romário e Edmundo.
Casal 20
Na década de 80, Casal 20 era um seriado de muito sucesso na televisão. Para os torcedores de Atlético-PR e Fluminense, contudo, o nome remete a uma das duplas de ataque mais eficazes que os clubes já tiveram: Washington e Assis. Primeiramente, os atacantes fizeram sucesso no Furacão, e depois, migraram para a equipe carioca, onde conquistaram o tricampeonato estadual pelo Flu.
Torres Gêmeas
Quando os torcedores pensam na surpreendente conquista do Santos no Brasileirão 2002, muitos se lembram dos meninos da Vila, termo que fazia referência aos jovens, Robinho, Diego e Elano, entre outros, que tiraram o Peixe da fila de 18 anos sem títulos. Entretanto, os santistas, com certeza, também se recordam da dupla de zagueiros formada por André Luis, hoje no São Paulo, e Alex, do Chelsea: pelo porte e pela semelhança física, os defensores ficaram conhecidos como Torres Gêmeas, em uma época em que o World Trade Center ainda era assunto diariamente desdobrado.
Quadrado mágico
Antes da Copa do Mundo de 2006, na Alemanha, o técnico Carlos Alberto Parreira criou expectativa na torcida brasileira ao escalar quatro grandes jogadores ofensivos no time titular: Kaká, Ronaldinho Gaúcho, Adriano e Ronaldo Fenômeno formaram o que se configurou, na boca do torcedor, como o quadrado mágico. Na Copa das Confederações, em 2005, Robinho entrou no lugar do Fenômeno (poupado da competição), e a equipe se deu bem. Porém, no mundial, todos lembram o final da trajetória da seleção e do quarteto…