A ONG alemã Deutsche Aids Hilfe (DAH) – Ajuda Alemã contra a Aids – exigiu nesta terça-feira (8) a suspensão de uma campanha de prevenção contra a doença que entidade humanitária Regenbogen vai lançar utilizando imagens dos ditadores Adolf Hitler, Josef Stalin e Saddam Hussein.

Com o lema “A Aids é uma assassina em massa”, a campanha procura alertar sobre o perigo da síndrome da imunodeficiência adquirida (Aids).

Carsten Schatz, integrante da direção da DAH, considera esta é uma das “piores campanhas” de prevenção contra a doença já realizadas, porque compara os infectados pela doença com assassinos em massa.

Na opinião da ativista, as “repugnantes” imagens, nas quais um dublê de Hitler pratica sexo com uma jovem, ofendem todas as vítimas do nacional-socialismo e prejudicam a prevenção contra a Aids.

“Não tem nenhuma mensagem sobre como se proteger do HIV e de outras doenças sexualmente transmissíveis”, disse Schatz em comunicado, no qual acrescenta que a campanha só servirá para “gerar pânico”.

O encarregado de prevenção de DAH, Dirk Sander, afirmou que a campanha “discrimina e estigmatiza” os portadores do vírus.

A organização revela que está estudando medidas legais para processar a Regenbogen, que planeja lançar a campanha em 1º de dezembro, por ocasião do Dia Mundial da Luta contra a Aids.


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Imagem de Hitler em campanha contra Aids gera polêmica na Alemanha

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